Já se passaram sete anos do início dos conflitos na Síria e, infelizmente, parece não haver a menor probabilidade da Guerra Civil cessar. Culpa das forças internacionais, sem sombra de dúvida. Que sociedade é essa que não preza pela vida do ser humano?
Os conflitos na Síria se iniciaram em 2011, por meio de protestos realizados por jovens, no sul do país, influenciados e esperançosos, devido ao avanço da Primavera Árabe pelos países vizinhos, onde, em muitos casos, os ditadores estavam sendo derrubados do poder, como no caso de Zine El Abdini Ben Ali, na Tunísia; Osni Mubarak, no Egito e Muammar Gaddafi, na Líbia. No entanto, os jovens sírios logo foram reprimidos violentamente pelo governo de Bashar Al Assad.
Nos demais países que vivenciaram a Primavera Árabe, os conflitos se encerraram. Alguns derrubaram os ditadores, outros negociaram melhorias nas condições de vida com os mesmos. Na Síria os conflitos continuam. E continuam porque agem no país forças externas, e logo essas: de uma lado os Estados Unidos da América, financiando a oposição, os rebeldes; de outro a Federação Russa, financiando o governo de Assad. Uma Guerra Fria reeditada em cima do povo sírio? Uma queda de braço que tem como mesa de apoio a população da Síria? Triste realidade. No entanto, de fria, a Guerra Civil Síria não tem nada.
CRÉDITOS:
Imagem: www.bbc.com/portuguese/internacional-43204513
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